20020907

Sinceramente não entendo essas meninas. Tudo bem, eu sou mesmo um dos melhores do mercado, mas cair na minha conversa é ridículo demais e ainda por cima me dar o cabaço.
Por mais que eu até goste de estar com ela, não deixo de achar que ela é uma otária por estar ali comigo. Detalhe importante: eu nem tenho consciência desse pensamento, ele vem em forma de simples impulso. Consciência é artigo raro na minha pessoa, porque além de relapso eu sou mesmo imaturo e um tanto ruim. Mas vão com calma no julgamento, que eu ainda não percebi.
Por causa de gente como ela, eu me convenci de que sou bom. Garotinhas inexperientes na minha mão são uma perdição, eu sou do mal. Posso deixar qualquer lolitinha besta com um cunilíngua e depois contar as vantagens do que comi. E não encho o saco nem encherei, é uma vaidade ser pervertido sexual.
Com ela não é diferente: a buceta jamais comida não me intimida. Depois de mim, ela não será mais a mesma. Clô (Clotilde ela odeia, nome de bisavó) é muito esperta. Trabalha direitinho com os mecanismos que tem e para os 17 anos recém inaugurados é bem saidinha, a danada. Mas insisto, é burra demais de se deixar envolver por mim. Nem eu acredito nisso.
Continuando: perdi a inocência desde cedo. Não me lembro do dia em que tive alguma. Essa porcaria dessa menina acredita em mim e sabe quem eu sou, por deus (que deus?), ela sabe quem eu sou. A culpa é toda dela. E eu não sei, eu não sei... Quem vê mais torto, ela que me ama do lado de fora ou eu que me amo do lado de dentro?
Eu sou burro. O pior é que nem sei disso, talvez nunca saiba. Ó que pena de mim, que sou cego, mudo e indeciso sem saber. Mas eu ouço, eu ouço e só por isso ela me salva. O último fiozinho dela está indo embora e eu acho é graça. Sempre vai ter uma imbecil pra trepar comigo. Eu sempre treparei com imbecis? Nunca me fiz essa pergunta.

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