a linha editorial deste blog se desfez. ele não quer mais ser florzinha, embora seja sempre, afinal eu sou uma menina. mas é preciso ser um homem para amar um homem completamente. espero um dia amar algum assim. é preciso saber como fazer sua carne mais feliz e seu temperamento mais macio. é preciso fingir que não ouve, que não vê. é preciso enxergar toda movimentação. é preciso mandar toda essa teoria pra a merda porque não vale nada, assim como vários outros pensamentos que tenho e desprezo. às vezes registrar um absurdo vale a pena, pelo fato de que ele guarda um aspecto obscuro da nossa própria personalidade ou do que aprendemos. é um modo curioso de rir de si mesmo e de usar a acidez que prezo tanto no humor.
em algum capítulo deste comprimido, mais adiante, eu falo sobre ser outrem, falo de como viajei sobre isso dormindo no ônibus.
é mentira. não desfiz nada, nem sei se vou desfazer. só estou protelando em escrever, adiando a hora de olhar pra a tela e debulhar feito feijão verde as coisas que estão na cabeça. digerir a indecisão dos últimos dias e a calma que me assuta, para enfrentá-la. lembrando que a decisão é dos dias e não minha. só sei que está na hora de colocar aqui ou no papel, onde seja, uma coisa mais leve, uma coisa mais assustadora de tão branda. e eu vou explicar o que temo tanto na mansidão. outro dia, outro dia... quem sabe eu consiga...
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