"Quem nunca roubou não vai me entender. E quem nunca roubou rosas, então é que jamais poderá me entender. Eu, em pequena, roubava rosas."
[clarice lispector - minha favorita - em cem anos de perdão, conto de felicidade clandestina]

"O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte."
[joão cabral - ele ainda será muito citado aqui - em joaquim, parte de 'os três mal-amados']

é por isso que faço tantas coisas estranhas. por cinco minutos, por cinco segundos desse negócio amor. e por ele o meu desespero, em todos os sentidos, em todos os dias. é por ele que vivo e morro, não sei quantos dias vou viver. e é por isso que sei deus. porque busco deus o tempo inteiro e o chamo de amor. sou animal, sou fraca. mas eu amo.
posso falar por mim. em primeira pessoa. busco o carinho nem que ele venha de mim mesma. carinho de segunda classe, fajuto que é o meu. fundo. também largado. ele é bobo. ele se dá a quem nem sabe que me deu amor.
você, que me conhece, não notou ainda, né? é, você mesmo, ô garoto.
esquece. eu digo cada absurdo...

as letras vão continuar assim grandes, mateus. eu também não gosto. só que de html eu gosto menos ainda... a propósito, essa porcaria de foto também não apareceu.

pois eu? eu só penso em você.

eu voltarei.