20060510

De nada mesmo, nem sei mais como começar. Não consigo nem pensar direito, desaprendi com a falta de prática.
Mas vamos à obra, que é o melhor a se fazer. E não há discussão quando se sabe o que é o melhor. Pelo menos não devia haver.

O que passa agora num plano inferior é algo do tipo corrosivo. Corrosivo como só o cotidiano pode ser. Digo, o cotidiano dos ônibus lotados, da falta de humor, do serviço, das relações patronais, o dia-a-dia do dia-a-dia. Até um dia após o outro, que parece ser a solução pra tudo, às vezes se mostra justamente a maior das desilusões: entra ano, sai ano, nada acontece, nada passa. Ou melhor, "até a uva passa", tem gente que diz. Mas não passa o que a gente quer que passe, porque não deu tempo ou coragem de fazer passar. Ou não dava mesmo pra mudar a conjuntura das coisas. Por mais que a gente tenha sempre um poder de mudar, nem sempre é assim tão simples.
Acredito nesse poder de mudar. Deveria se chamar "fé em si mesmo", talvez. Isso deve ser coisa da juventude... ou da velhice, não sei. Não tem importância saber agora.

[continua...]